quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ojos de Brujo no Main Stage do Rototom 2011


Há uns meses atrás Ojos de Brujo anunciaram uma triste notícia: despediam-se depois de dez anos de actividade e sete álbuns. Faziam-no com um último trabalho chamado "Corriente Vital" no qual, a parte de incluir sete peças inéditas, recompilam o seu melhor material até à data com a intervenção dos amigos que fizeram aos longo da sua trajectória. Artistas que vêm, de procedências e estilos bem distintos como Los Pericos, Orishas, La Troba Kung Fu, Amaral ou Manolo García, entre outros.

A trajectória de Ojos de Brujo é similar a de outras bandas, mas com matices. Os seus músicos coincidiram em jam sessions celebradas na segunda metade dos noventa e foram acumulando e trabalhando num repertório que se materializa no álbum "Vengue" (1999). Este trabalho ajudou-os a perceber que o mais louvável, embora mais trabalhoso, para espalhar a sua música era a auto-gestão, um modelo desde o qual poderiam exercer um controlo total sobre a sua arte. Desde então o seu material, combinação de flamenco heterodoxo com toques de rap, música electrónica, rumba catalana e músicas do mundo, foi sido editado nas suas discográficas La Fébrica de Colores e Diquela Records.

O Rototom Sunsplash resgata-os provisionalmente do seu retiro e confirma-os como o primeiro grupo espanhol da sua edição de 2011, para a qual interpretarão um repertório preparado para a ocasião, uma sorte de "Ojos de Brujo turns Jamaican", uma única ocasião para vê-los em palco pela última vez com um repertório nada habitual.


Fonte: RototomSunsplash

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